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Applied research in natural resources has been fundamental to structural transformation elsewhere and has so far been Africa’s Achilles heel. Fafchamps, Teal and Toye (2001) identify insufficient research into export crops as a major factor behind Africa’s declining share in world exports of tropical products.
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Pour tirer pleinement parti de l’abondance des ressources naturelles en Afrique, il faut que les pays puissent exploiter tout le gisement de compétences dont ils disposent, hommes et femmes. D’après l’index « Institutions Sociales et Égalité homme-femme » (ISE) du Centre de développement de l’OCDE, qui mesure la discrimination à l’égard des femmes dans des domaines tels que l’accès aux ressources, au sein de la famille et dans l’accès à l’espace public, l’Afrique subsaharienne affiche le niveau le plus élevé de discrimination à l’égard des femmes. En outre, l’indicateur des inégalités de genre du PNUD montre que l’Afrique subsaharienne présente le niveau le plus élevé de perte de développement humain imputable à ces inégalités. Ces dernières sont un frein à la transformation structurelle en général et à celle des secteurs des ressources naturelles en particulier (encadré 6.8).
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Os países têm muito a ganhar com a eliminação da discriminação e a redução do fosso entre géneros. Na exploração mineira de grande escala, há provas de que as funcionárias femininas normalmente cuidam melhor do equipamento e fazem uso de mais segurança nas operações (Eftimi, Heller e Strongman, 2009). O aumento do acesso das mulheres a empregos formais e mais bem remunerados em operações extractivas de grande escala e junto dos fornecedores locais não só melhorará o estatuto das próprias mulheres, mas também terá um efeito de dominó na saúde e no bem-estar das suas famílias. Na agricultura, a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) (2011) estimou que, se as agricultoras mulheres tivessem o mesmo acesso a recursos produtivos do que os homens, os ganhos resultantes na produtividade agrícola poderiam evitar que 150 milhões de pessoas passassem fome. Além disso, a análise pelo Centro de Desenvolvimento da OCDE concluiu que os países onde as mulheres têm igualdade de direitos no acesso à terra produziram cerca de três vezes mais cereais ao ano, em 2009, em comparação com os países onde as mulheres não têm nenhum ou poucos direitos no acesso à terra (OCDE 2012).
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