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  AU_Ref_Conv Convenção d...  
3. Ninguém pode ser submetido por um Estado-Membro a medidas tais como a recusa de admissão na fronteira, a extradição ou a expulsão que o obriguem a voltar ou a residir num território onde a sua vida, a sua integridade física ou a sua liberdade estejam ameaçados pelas razões enumeradas no artigo 1, parágrafos 1 e 2.
4. Where a Member State finds difficulty in continuing to grant asylum to refugees, such Member State may appeal directly to other Member States and through the OAU, and such other Member States shall in the spirit of African solidarity and international cooperation take appropriate measures to lighten the burden of the Member State granting asylum.
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229. As vítimas foram acusadas, inter alia, com base no Artigo 86 b (ii) e (iii) do Código Penal Egípcio. Esta lei estabelece que a pena prevista para os crimes especificados nestes dispositivos é a pena de morte, ondea ação do infrator resulta na morte da vítima do crime”142 ou “o crime que ocorreu foi objeto dos esforços ou inteligência/contatos ou envolvimento em capturá-lo.” 143
228. L’Article 4 de la Charte Africaine dispose que : « la personne est inviolable. Tout être humain a droit au respect de sa vie et à l’intégrité physique et morale de sa personne. Nul ne peut être privé arbitrairement de ce droit. »
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Diz o artigo que: [i] “nenhuma pessoa será sujeita por um Estado membro a medidas tais como rejeição na fronteira, retorno ou expulsão, o que a obrigará a regressar ou a permanecer num território onde a sua vida, integridade física ou liberdade seriam ameaçadas pelas razões enunciadas no Artigo 1, parágrafos 1 e 2.”
166. La Commission souhaite déclarer que le Plaignant a soulevé des questions qui, en réalité, avaient déjà été prises en considération. La Communication semble avoir été introduite avant le début de la mise en œuvre de la Clause sur les circonstances ayant cessé d‘exister. Donc, quand sa mise en œuvre a commencé, les droits que le Plaignant allègue avoir été violés étaient déjà pris en considération par l‘Etat défendeur.
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A Comissão destacou que os Estados Partes deveriam tomar as medidas necessárias para tornar o recurso obrigatório em casos envolvendo pena de morte, confirmando que, nestes casos onde a vida corre risco, as garantias inerentes a um julgamento justo possuem importância ainda mais crucial.139
220. La Commission africaine va à présent étudier brièvement la question relative à l’appel. A cet égard, la Commission africaine note que l’Article 12 de la Emergency Law égyptienne stipule que « il n’est pas permis d’interjeter appel des décisions des State Security Courts sous quelque forme que ce soit ». Cette loi et son application concrète violent l’Article 7(1) (a) de la Charte qui prévoit le « droit de saisir les juridictions nationales compétentes de tout acte violant les droits fondamentaux qui lui sont reconnus et garantis par les conventions, lois, règlements et coutumes en vigueur. »
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55. O queixoso sustentou os seus argumentos com base na decisão do caso World Organisation Against Torture and others vs Zaire5 onde a Comissão Africana afirmou que os Queixosos não estão obrigados a esgotar recursos internos cujos procedimentos sejam ‘demasiamente prolongados’.
56. The Complainant submits that given the scale of the human rights violations in the present communication, and the large number of the victims involved, local remedies are unavailable, ineffective and insufficient6.
55. Le plaignant, qui fonde ses arguments sur l’affaire Organisation mondiale contre la Torture et autres c./Zaïre5 dans laquelle la Commission africaine avait décidé que les Plaignants n’avaient pas à attendre l’issue d’une procédure des recours internes «qui se prolonge de façon anormale».
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Conforme salientado pelo Estado Parte, que é amplamente aceito em muitos países, especialmente dos países onde a lei comum é aplicada, é a regra de que um erro de orientação vicia um veredicto apenas quando o erro, em si, ou "cumulativamente, é susceptível de causar uma negação de justiça".
de la Convention européenne des droits de l’homme qui prévoit aussi la présomption d’innocence. En discutant de l'Article 6 (2) , R. Clayton et H. Tomilson observent2 que cet article n’interdit pas la présomption des faits et du droit et citant l’affaire Salabiaku c/ France (1988) 13 EHRR 379 paragraphe 28, ils déclarent que l’Etat doit toutefois:
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53. O queixoso chamou atenção da Comissão Africana para as suas decisões em proferidas no caso de Jawara vs The Gambia4 onde a Comissão Africana determinou que os recursos internos devem ser disponíveis, efectivos e suficientes, o que significa que devem ser passiveis de accesso sem impedimento, devem oferecer perspectivas de sucesso e devem ser capazes dar solução as questões suscitadas na Petição-queixa.
54. The Complainant avers that the Respondent State is aware of the violations and did not remedy the situation. They argue that, given the scale of the human rights violations involved, the large number of victims, and the inaccessibility of the Nigerian legal system to the poor and the marginalised, local remedies could not be exhausted.
53. Le plaignant rappelle à la Commission africaine sa décision dans l’affaire Jawara c./Gambie4 dans laquelle la Commission africaine soutient que les recours internes doivent être disponibles, efficaces et suffisants, ce qui signifie qu’elles peuvent être poursuivies sans entrave, qu’elles sont susceptibles d’aboutir et sont en mesure d’offrir réparation.
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27. O Estado Demandado, por sua vez, afirma que a petição-queixa deve ser declarada inadmissível já que o assunto em debate ainda está pendente perante as cortes de Benin e se necessitar, as partes em questão terão a possibilidade de apelar após a decisão do Tribunal de Apelação, para onde a câmara jurídica da Suprema Corte remeteu o caso em abril de 2003.
27. The Respondent State for its part, argues that the complaint should be declared inadmissible since the matter at issue is still pending before the courts in Benin and if need be, the concerned parties shall have the possibility of appealing after the Court of Appeal’s ruling to which the Supreme Court’s judicial chamber had referred the case in April 2003.
27. L’Etat Défendeur plaide pour sa part, que la plainte devrait être déclarée irrecevable car le procès relatif à l’affaire en question est toujours en cours devant les tribunaux béninois et qu’au besoin, les intéressés pourront se pourvoir en cassation après le jugement de la Cour d’appel devant laquelle la chambre judiciaire de la Cour suprême a renvoyé l’affaire courant avril 2003.
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Zaire 8, onde a Comissão Africana determinou que ‘a razão da imposição do requisito de esgotamento dos recursos internos é no sentido de permitir que o governo tenha conhecimento da violação de Direitos Humanos conferindo-lhe a oportunidade de reparar tal violação antes que o caso seja submetido a apreciação de um organismo jurisdicional internacional’.
49. La plaignante soutient que les conditions énoncées à l’article 56(6) de la Charte africaine ont été remplies. La plaignante allègue qu’un principe bien établi du droit international veut qu’un nouveau gouvernement hérite des obligations internationales du gouvernement précédent, y compris de la responsabilité des méfaits et de la mauvaise gestion de ce gouvernement précédent.9
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Ao fazer referência às decisões da Comissão Africana em International Pen e Outros (em nome de Saro-Wiwa) v Nigéria81 e Malawi African Association e Outros v Mauritânia, eles sustentam que, onde a pena de morte é imposta de maneira ilícita, viola-se o Artigo 4 porque os direitos das vítimas de acordo com o Artigo 7 da Carta foram negados.
150. It is contended by the Respondent State that the judge’s competence to assess the value of a confession entails as well his competence to interpret it, define its significance and explore its motives. This principle, argues the Respondent State, applies whether the confession was judicial or non judicial, whether it took place in the process of factual investigation, interrogation or even before a normal person. The judge, argues the Respondent State, does not rely on a confession if he is not convinced with it even in the case where the accused person insists on his confession. In such a case, the judge may issue an acquittal and clarify in the causation why he did not take the confession into consideration. If it is proved that the confession was made under duress or coercion, it would be considered as invalid. But this does not prevent the court from taking other evidences to prove the accusation.
143. Les Plaignants estiment que, dans une procédure pénale qui pourrait aboutir à l’imposition de la peine de mort, le respect du droit à une procédure équitable est nécessaire pour veiller à ce que le droit à la vie aux termes de l’Article 4 de la Charte ne soit pas violé. En renvoyant la Commission africaine à ses décisions dans l’affaire International Pen et Autres (au nom de Ken Saro-Wiwa) c./ Nigeria80 et dans l’affaire Malawi African Association et Autres c./ Mauritanie, les Plaignants soutiennent que, quand la peine de mort est illégalement imposée, l’Article 4 est violé car le droit des victimes en vertu de l’Article 7 leur a été dénié.
  322/06 Tsatsu Tsikata /...  
28. Além disso, o Estado arguido referiu que o artigo 56 (3) da Carta e as directivas para a apresentação das petições-queixa que estipulam que uma Petição-queixa deve ser analisada « se ela não contém termos ultrajantes ou insultuosos ao Estado em causa … » ; e sustentou que os termos utilizados nos parágrafos 15, 16 e 17 da petição-queixa do Queixoso são insultuosos em relação ao Gana e ao seu sistema judicial, onde a ausência de integridade, a prática repreensível, a parcialidade e os preconceitos são imputados ao Executivo e ao sistema Judicial da República do Gana.
32. In respect of the Respondent’s State’s submission that paragraphs 15, 16 and 17 of the complaint is written in disparaging or insulting language directed against the former, the [African] Commission holds that this is not the case. The [African] Commission notes that these stipulated paragraphs of the complaint are only facts of allegations of Charter violations; and expressions of the Complainant’s fear in this regard. It is on the basis of these allegations and fear that the Complainant had submitted this communication. The [African] Commission reiterates that the purpose of its mandate is to consider complaints alleging such perceived judicial bias and prejudice, and undue interference by the executive with judicial independence, in accordance with Article 7 of the [African] Charter, its Resolution on the Respect and the Strengthening on the Independence of the Judiciary (1996) 2, and other relevant international human rights norms; in accordance with Articles 60, 61 of the [African] Charter.
33. A la lumière de tout cela, la Commission [africaine] voudrais faire la distinction entre ces paragraphes, par exemple, et sa décision prise dans l’affaire Ligue camerounaise des droits de l’homme/Cameroun [Communication 65/92 , où la Commission [africaine] a condamné l’utilisation des expressions tel que “Paul Biya doit répondre de crimes contre l’humanité” ; “30 ans de régime néocolonial criminel incarné par le duo Ahidjio/Biya”; “un régime de tortionnaires”; et “la barbarie du gouvernement”; ces termes ont été jugés insultants par la Commission.
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Neste contexto, o Estado Demandado citou a decisão proferida no caso de Jawara v The Gambia 12 onde a Comissão Africana determinou que o esgotamento dos recursos internos era a condição mais importante para admissibilidade da Petição-queixa, tendo se estabelecido que “antes que uma questão seja levada a apreciação de um orgão internacional, o Estado em questão deverá ter sido dado a oportunidade de reparar a dona, através do seu próprio sistema interno”.
59. The Respondent State argues that the same observation applies with respect to the second victim. Although the Complainant lists several attempts of which the second victim claimed to have tried to find answers of the whereabouts of the first victim, he did not grant the Respondent State the opportunity to remedy the situation through its own system. The Respondent State argues that none of the attempts were addressed to institutions of the judicial apparatus, which, besides being available since the time of the alleged detention of the first victim, were a reality, and effective and sufficient.
60. L’Etat défendeur allègue que la Constitution de 1975 a établi l’organisation politique, économique et sociale de l’Etat mozambicain et qu’elle dispose de la séparation des pouvoirs législatif, exécutif et judiciaire. Il soutient en outre que la Constitution garantit les droits et les libertés des citoyens ainsi que le principe de continuité de la législation antérieure, c’est à dire depuis l’ère coloniale, qui n’enfreint pas la Constitution. Il allègue que la Constitution a également établi l’organisation judiciaire en garantissant notamment les règles et les principes fondamentaux du Judiciaire. Il déclare que l’Article 33 de la Constitution de la République populaire du Mozambique dispose que :
  307/05 Obert Chinhamo /...  
No Caso Abubakhar, a irmã e a esposa do queixoso foram presas como forma de obrigar o queixoso a regressar ao país, a sua residência foi regularmente cercada e alvo de buscas e a aldeia onde a sua mãe residia foi objecto de visita por agentes do Estado que andavam à sua procura.
72. Les quatre cas ci-dessus ont une chose en commun : un établissement clair de l’élément de peur perpétré par des institutions identifiées de l’Etat, peur que, dans le cas Jawara, la Commission avait considéré comme susceptible “d’inverser le cours de la justice en demandant que le plaignant tente des recours internes ”. Dans le cas Shumba , l’Etat n’a jamais réfuté les allégations de torture ou l’authenticité des rapports médicaux mais a simplement argué que le Plaignant aurait pu saisir les tribunaux locaux pour demander réparation.
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Esta posição foi reiterada no caso Article 19 vs the State of Eritea26 onde a Comissão Africana deixou claro que “incumbe ao Queixoso/a levar a cabo todos os trâmites necessários para esgotar ou pelo menos, tentar exaurir os recursos internos. Não basta que a Queixosa tenha levantado argumentos que toncam nas questões de capacidade dos recursos internos do Estado, devido a acontecimentos isolados”27.
107. The African Commission has thus allowed many communications from authors acting on behalf of victims of human rights violations. Thus, having decided to act on behalf of the victims, it is incumbent on the author of a communication to take concrete steps to comply with the provisions of Article 56 (5) or to show cause why it is impracticable to do so’ [sic]. This was reiterated in Article 19 v. the State of Eritrea26, where the African Commission made it clear that ‘it is incumbent on the Complainant to take all necessary steps to exhaust, or at least attempt the exhaustion of local remedies. It is not enough for the Complainant to cast aspersion on the ability of the domestic remedies of the State due to isolated incidences’.27
110. L’article 56 (6) de la Charte dispose que « les communications relatives aux droits de l’homme et des peuples, … doivent, pour être examinées : être introduites dans un délai raisonnable courant depuis l’épuisement des recours internes ou depuis la date retenue par la Commission comme faisant commencer à courir le délai de sa propre saisine. » . La Plaignante soutient que, par peur de persécutions, la Seconde Victime a fui en France en 1983 et y a vécu jusqu’en 1994. Il s’est ensuite installé aux Pays-Bas en 1995 où il vit et travaille actuellement.
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Este princípio vem enunciado na Convenção das Nações Unidas de 1951 Relativa aos Refugiados, Artigo 33 (1) da seguinte forma: “Nenhum dos Estados Contratantes expulsará ou devolverá ("refouler") um refugiado, seja de que maneira for, para fronteiras dos territórios onde a sua vida ou a sua liberdade sejam ameaçadas em virtude da sua raça, religião, nacionalidade, filiação em certo grupo social ou opiniões políticas.” 30
163. The Commission has found no evidence that refugees were refouled as a result of the cessation clause. The Commission has not established any cases of imprisonment, arrest, and forcible repatriation. There was no concrete evidence brought to the attention of the Commission to the effect that such cases, if any, were linked to the promulgation and implementation of the cessation clause. The Respondent State demonstrated by providing figures, which were not refuted, of refugees who repatriated voluntarily prior to and after the cessation clause, as well as those who were granted further protection or alternative solutions to repatriation. The Complainant allegations that Articles 4, 5 and 6 of the African Charter were violated have not been proved.
165. L‘Etat défendeur nie avoir violé l‘article 7 de la Charte africaine. Il soutient qu‘il n‘existe pas de processus uniforme de détermination du statut de réfugié ni d‘appel en vertu du régime international des réfugiés. Il a déclaré avoir établi un mécanisme conjoint de détermination associant la Commission soudanaise des réfugiés et le HCR, chargé de déterminer les réfugiés qui n‘optaient pas pour un rapatriement volontaire en vertu de la décision n° 69 de l‘EXCOM. La Commission, tout en réitérant la nécessité d‘adopter des recours judiciaires en cas d‘échec de ce mécanisme administratif, prend note que l‘EXCOM a stipulé un mécanisme de réexamen des décisions par le même comité ou une autre autorité en cas de mécontentement d‘une décision du Comité conjoint.
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Em virtude desse facto, a segunda vítima não pode viajar para Moçambique para iniciar uma acção judicial formal. Atento a esse facto a Queixosa citou a decisão da Comissão Africana proferida sobre o caso [[5 147/95-149/96,Sir Dawda K. Jawara v The Gambia6, onde a Comissão Africana determinou que:
‘the existence of remedy must be sufficiently certain, not only in theory but also in practice, failing which, it will lack the requisite accessibility and effectiveness. Therefore, if the applicant cannot turn to the judiciary of his country because of generalized fear for his life or even those of his relatives, local remedies would be considered to be unavailable to him’.
42. La Plaignante allègue en outre que, lorsque la Seconde Victime s’est installée aux Pays-Bas en 1995 et qu’elle a pu travailler et se procurer certaines ressources pour effectuer des recherches et intenter des actions judiciaires, lui et sa famille ont pris contact avec plusieurs avocats compétents au Mozambique mais aucun n’a semblé disponible ou disposé à défendre leurs intérêts par crainte pour leur vie. La Plaignante cite la décision de la Commission africaine dans Curtis Francis Doebbler c/ Soudan7 où elle a déclaré que « pour épuiser les recours internes dans l’esprit de l’Article 56(5) de la Charte africaine, il est nécessaire d’avoir accès à ces recours internes mais, si les victimes n’ont aucune représentation juridique, il leur sera difficile d’y accéder ».
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/Zaire onde a Comissão defendeu que os requisitos para o esgotamento dos recursos internos não devem ser literalmente aplicados “em casos onde é impraticável ou indesejável para o queixoso individual procurar o judiciário local individualmente em cada caso.”
6. The authors of the complaint allege that they have independently verified the allegations described in the complaint. They assert that the epidemiology of the violations described in the complaint precluded the requirement to exhaust domestic remedies in Nigeria. They cited the decision of the [African] Commission on admissibility in communication 25/89[47/90, 56/91, 100/93] Free Legal [Assistance] Group et al./Zaire wherein the Commission held that the requirement of exhaustion of local remedies need not be applied literally “in cases where it is impractical or undesirable for the individual complainant to seize domestic courts in the cases of each individual complainant.” This is the case where there are a large number of individual victims. Due to the seriousness of the human rights situation as well as the great numbers of people involved, such remedies as might theoretically exist in the domestic courts are, as a practical matter, unavailable or, in the words of the Charter, unduly prolonged” .
6. Les auteurs de la plainte soutiennent avoir vérifié de manière indépendante les allégations décrites dans la plainte. Ils affirment que la fréquence des violations contenues dans celle-ci annule la condition voulant que les voies de recours internes soient épuisées avant la saisine de la Commission [africaine]. Ils citent à ce propos la décision de la Commission sur la recevabilité de la communication 25/89 Free Legal Group et al c./Zaire par laquelle la Commission a estimé qu’il ne fallait pas appliquer littéralement la condition d’épuisement des voies de recours internes “Dans les cas où il n’est pas pratique ou désirable pour le Plaignant individuel de saisir les tribunaux locaux pour les cas de chaque Plaignant individuel. C’est le cas quand il y a un nombre important de victimes. En raison du caractère grave de la situation relative aux droits humains, et du grand nombre de personnes concernées, de telles voies de recours, qui peuvent théoriquement exister dans les tribunaux locaux ne sont pas disponibles dans la pratique ou sont, selon la formulation de la Charte africaine, injustement prolongées.