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Thanks to their geographic situation, these regions can be considered as active borders for cooperation and as EU ambassadors to expand the EU's sphere of socio-economic and cultural influence, especially with emerging nations like Brazil and South Africa. From an economic point of view, the ORs also offer rich maritime resources and they account for over half of the Exclusive Economic Zone (EEZ) of the EU.
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Dans son avis, le CdR partage le point de vue de la Commission européenne quant à la nécessité d'un juste équilibre entre les mesures destinées à compenser les contraintes spécifiques des RUP et celles visant à promouvoir leurs avantages et possibilités. D'une part, les futures politiques doivent aider les régions ultrapériphériques à devenir plus autonomes, plus solides sur le plan économique et mieux à même de créer des emplois en vue de réaliser les objectifs de la stratégie Europe 2020. D'autre part, le CdR rappelle que l'UE peut également tirer parti des particularités géographiques et économiques des RUP. De par leur situation géographique, celles-ci peuvent faire office de frontières actives de coopération et d'ambassadeurs de l'UE pour développer la sphère d'influence socioéconomique et culturelle de cette dernière, en particulier vis-à-vis de nations émergentes comme le Brésil et l'Afrique du Sud. Sur le plan économique, les régions ultrapériphériques recèlent également de riches ressources marines et représentent plus de la moitié de la zone économique exclusive de l'UE.
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No obstante, el CDR considera que es preciso tener en cuenta el aspecto individual, ya que cada región ultraperiférica tiene su propio potencial. Por ello, es necesario impulsar sus economías mediante una especialización inteligente y una mayor diferenciación de sus productos, en función del alcance de los sectores tradicionales y de la aparición de sectores emergentes. En este sentido, el Parlamento Europeo ha reconocido la importancia de proteger los productos de estas regiones al adoptar recientemente dos informes sobre el respaldo a su agricultura.
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O parecer do Comité concorda com a Comissão no sentido de que se deve encontrar um equilíbrio entre os mecanismos compensatórios dos condicionalismos específicos das regiões ultraperiféricas e as medidas destinadas a promover as suas vantagens e oportunidades. Por um lado, as futuras políticas devem contribuir para que as regiões ultraperiféricas se tornem mais autossuficientes, mais sólidas do ponto de vista económico e mais capazes de criar emprego, de modo a permitir atingir os objetivos da Estratégia Europa 2020. Por outro, o Comité reitera que a União Europeia pode beneficiar igualmente das especificidades económicas e geográficas das regiões ultraperiféricas. Graças à sua localização geográfica, essas regiões podem ser encaradas como fronteiras ativas para a cooperação e funcionar como embaixadoras da UE, alargando a esfera de influência socioeconómica e cultural da UE, em especial junto de países emergentes como o Brasil ou a África do Sul. Do ponto de vista económico, estas regiões são também ricas em recursos marinhos, representando mais de metade da zona económica exclusiva (ZEE) da UE.
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