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Entendemos, caríssimos, que tal se deve a que Zacarias, ao dizer: Como terei certeza disso? Sou velho e minha mulher é de idade avançada (Lc 1,18), tê-lo-ia dito não perguntando, mas manifestando sua desesperança. Maria, por sua vez, ao dizer: Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum? (Lc 1, 34), tê-lo-ia perguntando, sem perder a esperança. Ao ter perguntado, não duvidou da promessa. Ó verdadeiramente cheia de graça! Assim, pois, foi saudada pelo anjo: Ave, cheia de graça (ib., 28). Quem há que explique esta graça? Quem há que seja suficiente para dar graças a esta graça?».
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