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There is no evidence, however, that emerging partners’ co-operation is systematically more effective. The AEO notes on Angola and Equatorial Guinea point to concerns expressed over the quality of some Chinese projects.16
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On estime généralement que les partenaires émergents, notamment la Chine, fournissent des projets clé en main, et ce, plus rapidement que les partenaires traditionnels. Par exemple, la note pays consacrée au Bénin souligne qu’en général, les partenaires émergents sont considérés comme moins bureaucratiques que leurs homologues traditionnels. Une autre différence importante entre les deux concerne l’utilisation des conditions relatives aux politiques publiques, élément important des programmes d’aide bilatéraux et multilatéraux des partenaires traditionnels depuis les années 1980 (Nissanke, 2010). Cependant, ce souhait de ne pas fixer de conditions n’équivaut pas à une absence de contrôle des projets. La réalité montre que les dirigeants chinois sont très exigeants quant à l’usage et à l’application concrète des lignes de crédit (Aguilar et Goldstein, 2009). De plus, les partenaires émergents proposent généralement de l’aide-projet plutôt que de l’aide-programme, comme les partenaires traditionnels. Par conséquent, les fonds sont acheminés directement jusqu’aux entreprises des partenaires émergents, ce qui encourage fortement à l’accomplissement des projets et réduit le risque de détournement de fonds. Par exemple, les deux accords chinois signés par l’Exim Bank en Angola spécifient que 70 % des contrats de génie civil doivent être conclus avec des entreprises chinoises et qu’au moins 50 % des intrants doivent être fournis par la Chine, une proportion qui est souvent encore plus importante en pratique (Tan-Mullins et autres, 2010). Rien n’indique, en revanche, que la coopération avec les partenaires émergents est systématiquement plus efficace. Les notes des PEA sur l’Angola et la Guinée Équatoriale soulignent des inquiétudes quant à la qualité de certains projets chinois16.
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Os parceiros emergentes, e a China em particular, são vistos como entregando «projectos chave na mão» e como sendo mais rápidos do que os parceiros tradicionais. A nota sobre o Benim deste relatório, por exemplo, sublinha o facto de que, de uma forma geral, os parceiros emergentes são menos burocráticos do que os tradicionais. Outra importante diferença entre emergentes e tradicionais é relativa à utilização da condicionalidade política, um elemento importante dos programas de ajuda bilaterais e multilaterais dos parceiros tradicionais desde a década de 80 (Nissanke, 2010). No entanto, a relutância dos emergentes na imposição de condições não significa uma falta de controlo nos projectos. Os dados apontam para o alto grau de exigência dos agentes chineses quando se trata da utilização e implementação de linhas de crédito (Aguilar e Goldstein, 2009). Para além disso, os parceiros emergentes actuam mais com ajuda a projectos do que com ajuda a programas. Em consequência, os fundos são canalizados directamente para as empresas contratantes dos parceiros emergentes, o que é um forte incentivo a uma conclusão com sucesso dos projectos e reduz os riscos de indevida apropriação de fundos. Os dois acordos do Banco Exim da China em Angola, por exemplo, especificam que 70% dos contratos de engenharia civil devem ser atribuídos a empresas chinesas e pelo menos 50% dos custos de produção devem ser supridos pela China, uma parcela que, na prática, ainda é maior (Tan-Mullins et al., 2010). Mas, não existem dados que sustentem que a cooperação dos parceiros emergentes seja mais eficaz, de forma sistemática. As notas das PEA em relação a Angola e à Guiné Equatorial apontam para algumas preocupações expressas sobre a qualidade dos projectos chineses17.
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